Tesfaye Wendimagegn, Omar Bin Hameed*, Fiza Nazir, Tewodros Birhanu Aychiluhim, Abdur Rehman Yusuf
O objetivo desta investigação foi avaliar a qualidade e o nível de adulteração do mel recolhido nos mercados locais e de amostras de mel comercialmente reconhecidas do supermercado e comparar a sua qualidade com os padrões nacionais e internacionais. Foram recolhidas um total de 8 amostras, sendo uma diretamente do apicultor, 6 do mercado local e a amostra processada, de um supermercado. Estas amostras foram analisadas quanto a 13 parâmetros para testar a qualidade e o nível de adulteração. Os valores mínimos e máximos obtidos para os parâmetros foram o índice de refração (1,4745-1,4886), o teor de humidade (18,7-25%), a condutividade (0,2-0,8 mS/cm), o valor do pH (3,77-4,09), acidez livre (28- 72 meq/Kg), cinzas (0,05-0,74), atividade da diástase (0,31-18,7 DN), nível de (HMF) (25,5-1036 mg/kg), teor de prolina (19,3-580,9 mg/kg), açúcar redutor ( 55-68,9%), teor de sacarose (2,35-17 ,3%), SST (74,5-79,60 Brix) e ST (75-81,3%), respetivamente. Dos 6 traços e metais pesados analisados, o Pb, Cd e Cr não foram detetados em todos, mas o Cu, Zn e Co foram detetados em todas as amostras e os seus valores estavam na gama de 0,02-0,1, 0, 02-0,16 e 0,031-0,12 ppm, respectivamente. A amostra colhida diretamente a um apicultor cumpre as normas internacionais e nacionais de qualidade do mel, enquanto o restante não cumpre as normas.