ABM Rubayet Bostami, Hong Seok Mun e Chul-Ju Yang
Foi realizada uma experiência para avaliar os efeitos de diferentes fontes de gordura na composição química da carne de peito e coxa e no perfil de ácidos gordos em frangos de carne. Os tratamentos foram 1) DF1: dieta basal + óleo de soja; 2) DF2: dieta basal + gordura de frango; 3) DF2: dieta basal + sebo; 4) DF3: dieta basal + sebo e banha, e 5) DF5: dieta basal + banha. A adição de diferentes fontes de gordura não teve impacto significativo no peso relativo dos órgãos (P>0,05). O teor de gordura bruta da carne de peito foi suprimido no DF1 e DF5 em relação ao DF4 (P<0,05). O conteúdo total de SFA diminuiu e o conteúdo total de PUFA foi elevado no DF1 em relação aos outros grupos tanto para a carne de peito como de coxa (P<0,05). O teor total de MUFA não diferiu na carne de peito, no entanto foi inferior no DF1 e DF3 comparativamente ao DF2, DF4 e DF5 (P<0,05). O PUFA n-3 não foi afetado pelas fontes de gordura na carne de peito, enquanto que foi elevado no DF1 em relação ao DF3, DF4 e DF5 na carne da coxa (P<0,05). Os PUFA n-6 da carne do peito e da coxa foram melhorados no DF1 em comparação com o DF2, DF3, DF4 e DF5 na carne da coxa (P<0,05). Proporção de PUFA/SFA aumentada em DF1 e DF3, e rebaixada em DF2, DF4 e DF5 para carne de peito; e melhorado no DF1 do que outros grupos para a carne da coxa (P<0,05). A carne de peito e coxa n-6 para n-3 PUFA foi melhorada no grupo DF1 em comparação com outros grupos (P<0,05). Em suma, os resultados indicaram que as fontes de gordura da dieta com diferentes teores de ácidos gordos podem influenciar significativamente a composição da carne do peito e da coxa e o perfil de ácidos gordos, sem impacto negativo no peso relativo dos órgãos. Onde o grupo DF1 apresentou melhor resultado com base no perfil de ácidos gordos e menor teor de gordura na carne de peito, o que pode ser preferido para a produção de carne de frango de qualidade.