Oliveira VRL, Monteiro MKS, Silva KNO, Leite RHL, Aroucha EMM e Santos FKG
Os filmes biopoliméricos têm de surgir como uma alternativa tecnológica viável para duas vertentes distintas, de forma a substituir os polímeros da indústria petroquímica e a satisfazer a crescente procura mundial de alimentos frescos e saudáveis, pelo que as embalagens são soluções tecnológicas pós-colheita capazes de reduzir a atividade metabólica e preservar os nutrientes durante longos períodos de armazenamento. Foram obtidos filmes biopoliméricos de fécula de mandioca a 2%; a cera de abelha (BW) foi adicionada como agente hidrofóbico na rede polimérica em diferentes concentrações em relação à base biopolimérica seca (0%, 5% e 10%). O ângulo de contacto dos sistemas contendo cera de abelha indicou o comportamento hidrofóbico dos filmes, corroborando com a análise da Permeabilidade ao Vapor de Água (PVA) quando mostrou a mudança de comportamento entre os filmes com e sem BW para a vida útil em frutos. A análise termogravimétrica evidenciou também que a adição de BW produziu alterações no comportamento de decomposição térmica do amido.