Michael Overton
Durante quase 60 anos, as implicações teóricas da hipótese de Tiebout de 1956 impulsionaram a compreensão do campo dos mercados de bens públicos. Apesar de todos os seus pontos fortes preditivos, a hipótese de Tiebout em 1956 baseia-se em pressupostos microcomportamentais suspeitos. Este artigo utiliza estudos empíricos sobre a mobilidade dos cidadãos, a avaliação dos serviços aos cidadãos e a disponibilidade para pagar para reforçar e informar a hipótese de Tiebout em 1956 numa perspetiva microcomportamental. Gera-se uma série de hipóteses sobre o mercado de bens públicos e recomendam-se direções para estudos futuros.