Taku Obara, Hiroaki Yamaguchi, Yutaro Iida, Michihiro Satoh, Takamasa Sakai, Yoshiko Aoki, Yuriko Murai, Masaki Matsuura, Mayumi Sato, Takayoshi Ohkubo, Ken Iseki e Nariyasu Mano
O objetivo do presente estudo foi esclarecer o conhecimento e as perspetivas sobre a farmacovigilância entre os farmacêuticos das regiões de Miyagi e Hokkaido, no Japão. Neste estudo transversal, autoaplicável, baseado num questionário, contactámos 3.164 farmacêuticos que pertenciam à Associação de Farmacêuticos Hospitalares da Prefeitura de Miyagi ou à Sociedade de Farmacêuticos Hospitalares de Hokkaido durante o período de 3 meses entre janeiro e março de 2013. Dos 1.851 inquiridos (< 30 anos, 22,2%; ≥ 50 anos, 25,8%; mulheres, 41,9%), 6,9%, 22,1% e 71,0% responderam “percebi o que é”, “já ouvi falar, mas não percebo o que é” e “não sei o que é”, respetivamente, à questão “Já ouviu falar do termo ‘farmacovigilância’?”. A análise de regressão logística multivariada revelou que ter idade ≥ 50 anos (odds ratio [OR]: 6,10, intervalo de confiança [IC] de 95%: 1,99-18,72), possuir o grau de doutor (OR: 6,33; IC95%: 3,19-12,57) , e ter ≥ 10 farmacêuticos no local de trabalho (OR: 2,08; IC95%: 1,20-3,60) foram ifica3,60) foram associados de forma significativa e independente à compreensão de “farmacovigilância”. Os farmacêuticos que percebiam de “farmacovigilância” também tendiam a conhecer mais termos e ações relacionadas. Além disso, 76,2% dos inquiridos pensavam que os farmacêuticos deveriam ser responsáveis pela farmacovigilância no ambiente clínico e, embora a maioria dos farmacêuticos no Japão tivesse conhecimentos insuficientes sobre farmacovigilância, 71,9% desejavam adquirir mais.