Abstrato

A redução gradual da dose de inibidores do TNF na prática diária de reumatologia permite a manutenção da eficácia clínica e, ao mesmo tempo, melhora a relação custo-benefício

Dora Pascual-Salcedo, Plasencia Chamaida, Jurado Teresa, L González del Valle, Sabina Prado, Diego Cristina, Villalba Alejandro, Bonilla Gema, Martín Mola Emilio e Balsa Alejandro

Fundo

O facto de os produtos biológicos consumirem uma parcela crescente do orçamento dos cuidados de saúde resultou numa maior atenção à optimização da terapêutica. Uma das formas potenciais de otimizar o tratamento é a redução da dose do medicamento administrado.

Objetivo

Avaliar se a atividade clínica se mantém estável após redução gradual da dose de inibidores do TNF em doentes com baixa atividade da doença e avaliar o potencial benefício desta estratégia nos custos do tratamento.

Método

Foi monitorizada uma coorte de 77 doentes com baixa atividade da doença tratados com inibidores do TNF (TNFi). Os doentes foram estudados em dois períodos: no 1º período com uma dose padrão do medicamento e no 2º período com uma dose reduzida. A eficácia clínica foi monitorizada pelo DAS28 na artrite reumatóide (AR) e pelo BASDAI na espondiloartrite (EpA). Os níveis séricos dos fármacos e dos anticorpos antifármacos foram medidos por ELISA. Comparou-se a quantidade de medicamento dispensado por doente nos dois períodos.

Resultados

No 2º período, embora os doentes tenham recebido menor quantidade de inibidor do TNF, não foram observadas diferenças na atividade clínica (DAS28 nos doentes com AR: 2,37 ± 0,50 no 2º P vs 2,28 ± 0,47 no 1º P, p=0,20; BASDAI nos doentes com SpA: 1,90 ± 0,93 no 2º P vs 1,88 ± 0,95 no 1º P, p = 0,910) e os níveis séricos mínimos circulantes do medicamento foram mais baixos (Infliximab: 3,2 ± 2,5 μg/ml no 1º P vs 1,8 ± 1,5 μg/ ml no 2º P, p<0,0001; Adalimumab: 5,5 ± 2,8 μg/ml no 1º P vs 3,1 ± 2,1 μg/ml no 2º P, p<0,0001; vs 1,3 ± 0,8 μg/ml no 2º P p<0,05). A quantidade de medicamento administrado por doente foi reduzida em média 20% por ano.

Conclusão

A redução gradual da dose pode ser realizada com sucesso em doentes com baixa atividade da doença, resultando em poupanças notáveis ​​na quantidade de medicamento utilizado e nos custos associados.

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