Arthur Fidelis Chikerema1*, Ogochukwu Nzewi2
O artigo analisa a forma como o legado colonial influenciou a formação do Estado e os quadros de sucessão na África pós-independência. Os conflitos de sucessão parecem ser um problema perene nos Estados africanos modernos, em comparação com os Estados africanos tradicionais. Este estudo baseou-se em 18 entrevistas qualitativas aprofundadas realizadas com informantes-chave utilizando a técnica de amostragem intencional, complementadas por uma extensa revisão de documentos. administração e governação afirma que o problema da sucessão em África parece ser característico do estado pós-colonial, resultando no desgaste gradual das regras constitutivas e reguladoras, dos processos institucionais e do mecanismo de sucessão, levando à volatilidade política, aos governos ilegítimos e aos conflitos. As conclusões também isolam inequivocamente o Zimbabué como vítima do legado colonial e do egocentrismo da liderança. Nas suas recomendações, o documento defende que o desafio de sucessão enfrentado pelo continente perseguirá sempre as tendências de sucessão e uma administração receptiva, a menos que sejam instituídas reformas amplas para desmantelar os efeitos do legado colonial incorporado nos sistemas políticos dos estados africanos.