Lokesh Agrawal, Sunil Kumar Vimal, Min-Hua Chen e Takashi Shiga
A administração de medicamentos e a vacinação tornaram-se recentemente as questões mais desafiantes nos doentes que sofrem de formas graves de doenças do sistema nervoso central, juntamente com distúrbios hemorrágicos ligeiros ou graves. No sistema convencional de administração de fármacos, a administração de fármacos através da barreira hematoencefálica continua a ser um grande desafio. Além disso, a administração de tais medicamentos por injecção com seringa tem muitas limitações, tais como dor no local da injecção, infecção, hemorragia, ansiedade, bem como elevado custo e incompetência para com os pacientes. Assim sendo, a hipótese proposta centra-se no fabrico e desenvolvimento de microagulhas sólidas, solúveis em água e biodegradáveis que visam superar as desvantagens do sistema convencional de administração de fármacos. Estas microagulhas carregadas com nanopartículas de fosfato de cálcio combinam-se facilmente com células fagocíticas mononucleares (macrófagos/monócitos) que servem como nanocarreadores para fazer chegar o fármaco no local de interesse para o tratamento de doenças inflamatórias do sistema nervoso central. A presente ideia expressa que as microagulhas podem desempenhar um papel significativo para injetar as nanopartículas de fosfato de cálcio 45 (marcadas com radioisótopo) subdermicamente onde são engolidas e processadas pelos macrófagos. Estes macrófagos carregados com nanopartículas da circulação periférica seguem o gradiente de quimiocinas segregado pelo parênquima cerebral para eventualmente entrar no parênquima cerebral e atingir o local da doença. Além disso, mais tarde podem segregar estas partículas e envolver-se na replicação imunitária mundana. Em resumo, este trabalho explora o potencial das microagulhas combinadas com macrófagos como transportadores para a administração dirigida de fármacos à área doente do cérebro.