Abstrato

Adipocinas e o seu envolvimento como alvo de novos fármacos

Tania Di Raimo, Gabriella Azzara, Mariangela Corsi, Daria Cipollone, Vincenza Rita Lo Vasco e Rita Businaro

A globosidade é referida como uma epidemia global de obesidade, que afeta milhões de indivíduos. As moléculas libertadas pelo tecido adiposo aumentado, a maioria das quais são pró-inflamatórias, foram denominadas adipocinas. A presente revisão trata da função, dos alvos moleculares e da potencial relevância clínica das adipocinas. Atualmente, foram identificadas mais de 600 adipocinas, muitas delas, incluindo a leptina, visfatina, resistina, bem como a proteína de ligação ao retinol4, podem servir como marcadores informativos para doenças metabólicas e cardiovasculares e desempenhar papéis importantes na homeostase da glicose, na sensibilidade à insulina , bem como no metabolismo. A adiponectina, pelo contrário, exerce actividade anti-inflamatória e sensibilizadora da insulina. A adiponectina tem efeitos antiaterogénicos adicionais e as baixas concentrações séricas de adiponectina estão associadas a um risco aumentado de doença cardiovascular. A compreensão do papel das adipocinas forneceu uma riqueza de informação que abriu grandes oportunidades para novos avanços terapêuticos. A adiponectina pode ser o exemplo mais proeminente do potencial uso de uma adipocina no tratamento da obesidade e de doenças metabólicas associadas à obesidade. Em muitos estudos, a administração de adiponectina recombinante resulta numa melhoria da sensibilidade à insulina, no aumento da secreção de insulina e em efeitos benéficos no peso corporal e na hiperglicemia. A sobre-regulação dos recetores de adiponectina/adiponectina ou o aumento da função do recetor de adiponectina pode ser uma estratégia terapêutica interessante para a resistência à insulina associada à obesidade. Além disso, o uso terapêutico do agonismo combinado de amilina/leptina (com pramlintida e metreleptina) demonstrou um efeito significativo de redução de peso em indivíduos obesos. Assim sendo, as adipocinas podem ser clinicamente relevantes, quer como ferramentas terapêuticas, quer como alvo no tratamento de doenças relacionadas com a obesidade.

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