Kwadwo Kyeremanteng e Gianni D'Egidio
Enquadramento A UCI é um alvo ideal para a avaliação e iniciativas de qualidade de cuidados devido à morbilidade, mortalidade associada e elevada utilização de recursos da população de doentes. As medidas de qualidade podem ser separadas em estrutura, processo e resultado. Existe um debate de longa data sobre a medida de qualidade ideal. Conclusões As medidas de estrutura são normalmente mais valiosas quando é improvável uma boa qualidade dos cuidados, pois muitas vezes ajudam a ilustrar deficiências gritantes. As medidas de processo tentam avaliar a conformidade do prestador de cuidados de saúde com as práticas associadas a resultados positivos. As medidas de qualidade dos resultados avaliam se os objetivos de saúde foram atingidos. Estas medidas podem variar desde a mortalidade, custo dos cuidados e satisfação do doente. A vantagem das medidas de processo é que os dados podem ser recolhidos de forma relativamente rápida. As medidas de resultados podem ser raras ou difíceis de acompanhar; isso pode dificultar o processo de recolha de dados. Além disso, pode ser necessário um tamanho de amostra maior para captar a medida do resultado. As medições de processo não requerem frequentemente amostras grandes e, portanto, permitem um processo de feedback mais rápido. As medidas processuais reduzem também a necessidade de ajustamentos em função da gravidade da doença e das co-morbilidades, o que pode ser moroso e trabalhoso. Conclusão É evidente que as medidas de qualidade do processo são a opção mais prática, impactante e lógica para os doentes em cuidados críticos. As medidas de resultados têm valor, mas podem ser difíceis de interpretar no ambiente de cuidados intensivos devido à heterogeneidade dos doentes, às múltiplas disciplinas envolvidas nos cuidados e às medidas podem ser subjetivas.