Timothy Ramsey, Elizabeth Griffin, Qian Liu, Mark D Brennan e Sandeep Vaishnavi
Introdução: Em ensaios clínicos, foi demonstrado que os testes farmacogenéticos melhoram os resultados em doentes psiquiátricos. Não é claro se estes resultados melhorados se traduzem na prática clínica de rotina. Um impedimento significativo à avaliação dos testes farmacogenéticos na prática de rotina tem sido a falta de dados de resultados quantificáveis. Este estudo aproveita as avaliações longitudinais de sintomas utilizando avaliações validadas baseadas em computador para avaliar o impacto dos testes farmacogenéticos numa série de dimensões de sintomas psiquiátricos na prática clínica de rotina.
Métodos: Este estudo avaliou retrospectivamente os dados da Clínica Neuropsiquiátrica, Carolina Partners, Raleigh, NC que foram testados (n=74) ou não testados (n=57) com um teste genético comercial, de acordo com o critério do médico. Todos os sujeitos tiveram pelo menos quatro avaliações com o NeuroPsych Questionnaire-Short Form. Os efeitos do tratamento foram estimados utilizando um modelo linear geral incorporando todos os pontos temporais e valores basais para os 12 itens individuais do NPQ.
Resultados: Os doentes testados apresentaram uma melhoria significativamente maior ao longo do tempo em várias dimensões dos sintomas. A agressividade, ansiedade, depressão, fadiga, impulsividade, instabilidade de humor, pânico e sintomas de suicídio melhoraram mais nos doentes testados em comparação com os doentes não testados (p=10-8 a 10-20).
Conclusões: Na prática clínica de rotina, os testes farmacogenéticos podem permitir uma melhoria significativa dos resultados clínicos para doentes psiquiátricos com uma variedade de diagnósticos.