Orlando Cenciarelli, Stefano Pietropaoli, Valentina Gabbarini, Mariachiara Carestia, Fabrizio D'Amico, Andrea Malizia, Michela Gelfusa, Roberto Pizzoferrato, Alessandro Sassolini, Daniele Di Giovanni, Francesca Maria Orecchio, Leonardo Palombi, Carlo Bellecci e Pasqualino Gaudio
O desenvolvimento de novas tecnologias para a deteção de agentes de guerra biológicos (BWA) implica diversas seguranças, desvantagens logísticas e económicas que envolvem a produção de diferentes bactérias e vírus altamente virulentos, o seu isolamento e caracterização sob biocontenção adequada e preparação de amostras para cada agente para avaliar o método de ensaio. Para ultrapassar estas dificuldades, a maioria das atividades de investigação e testes até agora reportados são realizados utilizando simuladores: Agentes Biológicos (BA) que estão filogeneticamente ou estruturalmente relacionados com o BWA. A utilização dos simuladores (BWA-S) apresenta, no entanto, algumas limitações: podem partilhar algumas das propriedades dos agentes de guerra biológica, mas possuem antigénios, proteoma e genoma diferentes. Neste trabalho foram avaliados diferentes BWA-S para aplicação no desenvolvimento e treino de sistemas de deteção de stand-off. Este estudo é a base para a utilização de simuladores no desenvolvimento de sistemas de deteção baseados em Fluorescência Induzida por Laser Ultravioleta (UV-LIF).