Ryan M Welchko, Travis D Hulse, Sabrina S Dieffenbach, Gabrielle P Shall, Huo Wangjing, Leslie R Siegal, Jared R Watters, Leveque T Xavier, Ming Lu, Julien Rossignol, Michael I Sandstrom e Gary L Dunbar
Objectivo: O transplante de progenitores dopaminérgicos embrionários humanos no corpo estriado de doentes com DP forneceu resultados encorajadores, mas as preocupações éticas e a disponibilidade de tecidos limitam esta abordagem. A utilização de células estaminais mesenquimais (MSCs) fornece uma fonte de células prontamente disponível, uma vez que são derivadas de tecido adulto. Este estudo in vitro explorou a utilização de CTM como fonte celular para a indução neuronal de DA utilizando um único adenovírus.
Métodos: O nosso laboratório desenvolveu um novo adenovírus que expressa múltiplos genes virais 2A, permitindo a expressão policistrónica de múltiplos genes (Ascl1, Lmx1a e Nurr1) para fatores de transcrição que estão envolvidos na diferenciação dos neurónios DA e utilizou o gene para a proteína verde fluorescente ( gfp) para rastrear a transfecção. As CTM foram cultivadas com o adenovírus, monitorizadas as alterações morfológicas, bem como a expressão de gfp, como evidenciado por microscopia de fluorescência. A presença de ADN viral nas células transfectadas foi confirmada por PCR, Imunocitoquímica e RTPCR.
Resultados: As CTM cultivadas com o adenovírus resultaram em alterações morfológicas, bem como na expressão de gfp, como evidenciado por microscopia de fluorescência. A presença de ADN viral nas células transfectadas foi confirmada por PCR. Análises de imunocitoquímica e RT-PCR revelaram que as células que expressam gfp têm co-rotulagem nuclear dos fatores de transcrição traduzidos LMX1a e NURR1, bem como uma regulação positiva destes genes, juntamente com uma regulação positiva de alvos genéticos a jusante, como a tirosina hidroxilase (TH) e o transportador de dopamina (DAT).