Makia M. Al-Hejuje; HT Al-Saad e NA Hussain
Foram recolhidas amostras de sedimentos superficiais mensalmente durante dezembro de 2012 a novembro de 2013 em cinco estações localizadas no rio Shatt Al-Arab para determinar as concentrações, distribuição e fontes de compostos de hidrocarbonetos em amostras de sedimentos. As concentrações totais de hidrocarbonetos de petróleo (TPH) nos sedimentos variaram entre 4,76 μg/g de peso seco e 45,24 μg/g de peso seco. O comprimento da cadeia de carbono dos alifáticos (n-alcanos) foi registado a partir de C7-C31 dominado por C22-C25, e a concentração total de n-alcanos nos sedimentos variou de 4,76 μg/g de peso seco a 10,09 μg/g de peso seco. O intervalo de PAHs variou de 4,318 ng/g de peso seco a 28,48 ng/g de peso seco dominado por carbazol e antraceno (como PAHs leves) e indeno (1,2,3,c,d)pireno e benzo( g,h ,i)perileno (como os PAH pesados). O LMW/HMW, o índice CPI e a relação Pristano/Fitano indicaram que a fonte de hidrocarbonetos dos n-alcanos era principalmente biogénica e pirogénica e pelo menos petrogénica. Já as relações LMW/HMW, Fenantreno/Antraceno e Flouranteno/Pirene indicaram que a fonte de PAHs era apenas pirogénica. foi encontrada uma correlação não significativa entre as concentrações de hidrocarbonetos e cada % de COT ou tamanho de grão dos sedimentos.