Cristina Cavallari, Adamo Fini e Beatriz Pérez-Artacho Santos
Formas anidras e hidratadas de olanzapina foram obtidas por cristalização usando diferentes vias experimentais e analisadas por calorimetria diferencial de varredura e técnicas termogravimétricas. A forma não solvatada I pode ser preparada por cristalização direta de um número limitado de solventes; a forma II pode ser obtida somente após a dessolvatação de solvatos selecionados. Na análise térmica, as formas I e II da olanzapina demonstraram ser polimorfos; enquanto a forma III parece ser um solvato de estequiometria indefinida. As formas hidratadas foram obtidas tanto de meios total quanto parcialmente aquosos, e somente com dificuldade por cristalização direta de água, devido à solubilidade muito baixa do fármaco em água. Dependendo das condições experimentais, hidratos de composição diferente podem ser obtidos que, na desidratação, deixam as formas desidratadas de olanzapina, possivelmente via amorfização (parcial).