Nazila Vahidi-eyrisofla*, Mehdi Ahmadifar, Ali-Mohammad Eini, Arsalan Kalami
Introdução e objetivo: Neste estudo, examinámos os efeitos do antibiótico levofloxacina no fígado, bem como os seus efeitos devastadores decorrentes da sua prescrição excessiva. A levofloxacina serve como um dos antibióticos do sistema geniturinário e do sistema respiratório inferior. Como o fígado é o principal órgão que recebe todos os materiais absorvidos pelo intestino através da veia porta, e é o órgão que deve neutralizar os venenos, o efeito tóxico da maioria dos medicamentos no fígado manifesta-se mais rapidamente do que noutros órgãos. Metodologia: Para este estudo, a experiência utilizou 50 ratos Wistar machos, cada um com um peso aproximado de 250 ± 15 g. Experimentos foram conduzidos. Na primeira experiência, G1-controlo, G2-controlo simulado, G3-controlo mais 0,03 mg/kg, G4-controlo mais 0,06 mg/kg, G5-controlo mais 0,08 mg/kg durante um período experimental de 60 dias. O fármaco foi administrado por via oral uma vez ao dia. Resultado: Comparando os níveis enzimáticos de SGOT e SGPT nos grupos de tratamento, controlo e placebo, representou que houve um aumento dos níveis enzimáticos como resultado de danos hepáticos causados pelo uso de antibióticos. Observando as lâminas microscópicas do tecido hepático do grupo de tratamento, sugere-se a destruição sinusóide, a perda dos ductos biliares, o posicionamento irregular das células adjacentes e a ausência de células de Kupffer, o que por sua vez confirma o efeito negativo da levofloxacina no tecido hepático. Conclusão: Tal como outros medicamentos, a levofloxacina pode exercer efeitos adversos e também efeitos positivos. Como um dos tecidos suscetíveis a este efeito é o fígado, devemos ter isso em conta quando prescrever este medicamento.