Emillie John, Carnel John, William Kerti, Feruie Thomson
As necessidades de Cuidados Paliativos (CP) têm vindo a aumentar nos países de baixo e médio rendimento. A prevalência de doenças infeciosas como a síndrome da imunodeficiência adquirida pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH-SIDA) e o surgimento de doenças oncológicas colocam desafios na estruturação de políticas de educação e formação na abordagem dos conteúdos em CP, evitando assim o sofrimento e a futilidade terapêutica dos doentes e familiares. Qualquer prática futura dos profissionais de saúde baseia-se nos conhecimentos adquiridos durante a licenciatura e na formação contínua ao longo da carreira. A prestação de cuidados de saúde, nomeadamente paliativos, envolve, entre outros aspectos, o diagnóstico, a divulgação de más notícias, a abordagem e discussão terapêutica e a sua limitação e/ou quando a limita, e o envolvimento do doente e da família na tomada de decisão. integrados na implementação da educação médica e de outros profissionais de saúde. A falta desta formação gera medos, incertezas, dúvidas e até sofrimento para estes profissionais e, consequentemente, para os doentes e familiares.