Manuel Hurtado
A futura chegada da superinteligência e o seu impacto na sociedade levanta inúmeras preocupações. Fundamentado na investigação até então elaborada pelo campo da ética das máquinas, este artigo contempla o desafio de formular um código de ética que regule o comportamento da superinteligência. A primeira secção discute a necessidade deste código de conduta e defende por que razão deve ser centrado na ética. A segunda secção examina as diversas complexidades deste esforço e apresenta uma abordagem teoricamente plausível. Por último, a secção final levanta ainda a questão de saber se os seres humanos devem realmente ter a palavra final, dado o desacordo entre a ética do homem e da máquina.