Idrus Alwi, Teguh Santoso, Slamet Suyono, Bambang Sutrisna, Frans D Suyatna, Siti Boedina Kresno e Erni Purwaningsih
Fundamento: A resposta inflamatória humana desempenha um papel importante na patogénese da aterosclerose. Um aumento das respostas inflamatórias notado pelos níveis de proteína C reativa (PCR-us) altamente sensível pode ser capaz de prever futuros eventos cardiovasculares e o prognóstico da síndrome coronária pós-aguda (SCA). Em experiências com animais e experiências in vitro em humanos, comprovou-se que a curcumina tem efeitos anti-inflamatórios. O efeito da curcumina contra a resposta inflamatória na SCA não foi identificado. Este estudo observa os efeitos da curcumina contra as respostas inflamatórias humanas em doentes com SCA. Métodos: Este ensaio multicêntrico, duplo-cego, randomizado, controlado por placebo, foi localizado na Unidade de Cuidados Coronários Intensivos (UTIC) do Hospital Geral Cipto Mangunkusumo, do Hospital Geral Persahabatan e do Hospital MMC em Jacarta, Indonésia. Foram randomizados 75 doentes com SCA em quatro grupos, sendo os três grupos de intervenção (grupo I-III) compostos por 15 doentes e 30 doentes no grupo placebo (IV). Os participantes deste estudo receberam curcumina aleatoriamente em três doses diferentes, o grupo I recebeu 15 mg três vezes por dia, o grupo II recebeu 30 mg três vezes por dia, o grupo III recebeu 60 mg três vezes por dia e o grupo IV recebeu placebo . Resultados: Neste estudo, verificámos que o grupo I apresentou uma diminuição significativa do nível de PCRas em comparação com o placebo durante o primeiro mês (p=0,04). A curcumina em doses baixas demonstrou ser mais eficaz na redução dos níveis de PCRas, em vez de doses moderadas ou elevadas. A curcumina em doses moderadas ficou em segundo lugar, seguida pela curcumina em doses elevadas. Conclusão: A utilização de baixas doses de curcumina em doentes com AC reduziu significativamente o nível de PCRas após uma semana de utilização.