Abstrato

O efeito das transfusões de plaquetas na mortalidade em unidade de terapia intensiva neonatal

Tariq Rushdi Mohieldeen Alsafadi, Saad Manzoor Hashemi, Shadi Noaman Garrada, Mohammad Hakim Albaloushi, Kamal Aburokba, Marwa Mohsin Bamihriz, Safinaz Abdullah Alharthi e Ashwaq Muslih Alsulami

Contexto: Transfusões de plaquetas (TPs) são atualmente o único tratamento disponível para neonatos trombocitopênicos em risco de sangramento. Há muitas evidências que indicam que o aumento do número de transfusões de plaquetas administradas a neonatos trombocitopênicos aumenta a taxa de mortalidade, mas essa associação é controversa.
Objetivos: O principal objetivo deste estudo é revelar se as TPs aumentam a mortalidade na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Os resultados secundários incluem: 1. Identificar as causas mais comuns e as manifestações hemorrágicas de pacientes trombocitopênicos que receberam plaquetas. 2. Alterações na contagem de plaquetas e no volume médio de plaquetas (VPM) após as TPs. Desenho: Estudo de coorte retrospectivo. Cenário: UTIN em maternidade e hospital infantil.
Materiais e métodos: Revisão de registros de todos os neonatos trombocitopênicos que receberam TPs a qualquer momento durante a internação na UTIN de janeiro de 2006 a dezembro de 2014.
Análise estatística: Regressão logística binária. Resultados: Um total de 756 PTs foram administrados a 150 pacientes trombocitopênicos. Os PTs não aumentaram significativamente a mortalidade (OR: 1,067, IC: 0,967-1,178). A administração de plaquetas a neonatos trombocitopênicos com risco de sangramento com enterocolite necrosante (NEC) ≥2 diminuiu significativamente a mortalidade (OR: 0,16 IC: 0,033-0,85). A ventilação mecânica >2 dias devido à insuficiência respiratória diminuiu a mortalidade (OR: 0,117, IC: 0,02-0,65). A causa mais comum de trombocitopenia que levou ao PT foi sepse comprovada. A manifestação hemorrágica mais comum foi hemorragia intraventricular (IVH). O incremento mediano da contagem de plaquetas após 162 PTs foi de 46,5. O MPV após 126 PTs tendeu a diminuir em uma mediana de 0,74 fL (femtolitro).
Conclusão: Administrar PTs a neonatos trombocitopênicos com risco de sangramento não aumentou a mortalidade. PT pode diminuir a mortalidade em neonatos trombocitopênicos com risco de sangramento com NEC ≥ 2.

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