Luis Remedios Hernández*
No contexto atual da aquicultura do terceiro mundo, não se tem debatido tanto um tema como o que se refere à Aquicultura Rural de Pequena Escala (ARAS). Numerosos fóruns, workshops, simpósios, etc. foram organizados em diferentes anos e em qualquer uma das regiões que a FAO subdivide o mundo para tratar do fato do surgimento, desenvolvimento e generalização de uma aquicultura primária, capaz de alimentar as massas despossuídas, que em número crescente sofrem de subnutrição. Numerosos folhetos, manuais, guias e até livros foram publicados para "ensinar como fazer aquicultura a baixo custo". Sem descartar que este documento constitua mais um na longa lista dos que o precederam, pretendemos aqui "desenvolver" um pouco, a nosso juízo pessoal, as causas que causaram e estão causando os programas inoperantes para desenvolver a ARAS, principalmente em países da América Latina e África.