Umamaheswari A, Saranraj P, Rajesh Kanna G, Elumalai S e Sangeetha T
O subcontinente indiano constitui cerca de 7.516,6 km2 de cobertura costeira nas três fronteiras e, por isso, rico em biodiversidade marinha. Foi reportada a existência de mais de 200 espécies de algas marinhas nesta região fixadas à superfície das rochas. Muitas indústrias baseadas em algas marinhas foram instaladas nestas zonas costeiras e utilizam algas marinhas como matéria-prima para a produção de ágar e alginato. Vários estudos revelam que as biomassas de algas marinhas são ricas em açúcares simples e complexos e podem ser utilizadas como substrato rentável para a produção comercial de bioetanol. Em muitas partes do mundo está a ser praticada a exploração comercial e a avaliação da produção de bioetanol a partir de algas marinhas. No entanto, a Índia é rica em recursos biológicos marinhos para o cultivo de algas e pode ser utilizada diretamente para a conversão bioquímica de açúcares em bioetanol. A presente investigação é um passo inicial para a exploração comercial da alga marinha Acanthophora spicifera (Vahl.) Borgesen para a produção de bioetanol. No qual foi analisada a síntese de bioetanol entre o substrato bruto (biomassa de algas em pó) e o substrato bruto com suplemento de banana. A acumulação de bioetanol foi quase semelhante em ambos os substratos no cultivo de levedura de panificação. E a partir dos resultados, foi revelado que aproximadamente 6% do rendimento em bioetanol foi obtido a partir do substrato bruto de algas marinhas. Portanto, o presente estudo piloto de pequena escala apoia enormemente a exploração comercial de algas marinhas para a produção de bioetanol.