Steven A. Seepersaud
Objetivos: (1) Avaliar a sobrevivência de recém-nascidos muito prematuros admitidos na UTIN do GPHC de 2015 a 2017. (2) Avaliar os resultados associados a longo prazo desses recém-nascidos. (3) Fazer recomendações sobre o acompanhamento de recém-nascidos muito prematuros.
Desenho e métodos: Para a fase I (transversal), os prontuários de todos os bebês prematuros admitidos na UTIN do GPHC de 2015 a 2017 foram extraídos e os resultados foram registrados (alta ou morte). Para a fase II (coorte retrospectiva), os bebês muito prematuros sobreviventes foram selecionados aleatoriamente de um grupo de 143 bebês até que uma cota de 35 pacientes por ano (105 no total) fosse atingida para atingir um nível de confiança de 95%. Os pais foram contatados por telefone, e os Questionários de Idades e Estágios foram conduzidos com consentimento.
Resultados: Houve associação significativa entre IG e sobrevida de recém-nascidos prematuros internados na UTIN do GPHC de 2015 a 2017 (χ² (2)=85,044, p
<0,001). Bebês muito prematuros pontuaram mal em todas as categorias do ASQ, exceto na categoria motora grossa. Não houve associação significativa entre o tempo gasto na UTIN ou o modo de parto e as pontuações do ASQ (χ² (68)=79,137, p=0,205; χ² (2)=1,879, p=0,449) ou preocupações parentais (χ² (102)=122,749, p=0,079; χ² (3)=1,775, p=0,620).>