Peter Kilonzo e Maurice Bergougnou
Os efeitos das propriedades superficiais das estirpes 468/pGAC9 e 468 de S. cerevisiae na adesão ao algodão pré-tratado com polietilenoimina (PEI) e/glutaraldeído (GA) (CT), poliéster (PE), poliéster + algodão (PECT), nylon (NL), espuma de poliuretano (PUF) e fibras de poliuretano reforçadas com celulose (CPU) foram investigadas. Foram também examinadas as parâmetros do processo (velocidade de circulação, pH, força iónica, composição do meio e tensioactivos). 80, 90 e 35% das células foram adsorvidas em CT, PUF e PE não modificadas, respetivamente. A CT pré-tratada com PEI-GA e a PE constituída com álcali produziram 25% e 60% de adesão celular, respetivamente. A taxa de adsorção (Ka) variou de 0,06 a 0,17 para o CT e de 0,06 a 0,16 para o PE a pH variado. A adesão aumentou 15% na presença de etanol, baixo pH e força iónica, e mais 23% na presença de extrato de levedura e glicose. O fluxo de cisalhamento e Triton X-100 a 1% separaram 62 e 36% de células inviáveis de PE e CT, respetivamente, indicando que a imobilização celular em biorreatores de leito fibroso pode ser controlada para otimizar a densidade celular para estabilizar a longo prazo.