Anna Westerlund*, Eva-Lotte Daxberg, Ann Liljegren, Charitini Oikonomou, Maria Ransjö, Ola Samuelsson, Petteri Sjögren
Contexto: O papel dos retentores ortodônticos na manutenção da estabilidade após o tratamento ortodôntico e os efeitos colaterais associados aos retentores ortodônticos não foram bem estabelecidos.
Objetivo: Investigar se os retentores fixos melhoram a estabilidade após o tratamento ortodôntico ou aumentam o risco de efeitos colaterais nos dentes e periodonto em comparação com retentores removíveis, sem retentor ou fibrotomia.
Métodos: Uma busca sistemática da literatura foi conduzida no PubMed, Embase, Cochrane Library, bancos de dados HTA do NHS Centre for Reviews and Dissemination, Swedish Council on Health Technology Assessment (SBU), Norwegian Knowledge Centre for the Health Services (NOKC), Danish Health and Medicines Authority e listas de referência. A extração de dados foi verificada por pelo menos dois autores. A qualidade da evidência foi classificada. A meta-análise não foi adequada.
Resultados: Duas revisões sistemáticas (SR), dois ensaios clínicos randomizados (RCT), quatro estudos clínicos não randomizados (CT) e cinco séries de casos foram incluídos. As SRs foram bem relatadas, mas abordaram questões que diferiam da questão abordada ou não acrescentaram aos estudos primários identificados. Tanto os RCTs quanto os CTs tiveram limitações de estudo e problemas com franqueza e/ou precisão. Nenhum dos estudos comparou retentores fixos à fibrotomia.
Conclusão: De acordo com a literatura, há apenas baixa qualidade de evidência de que a estabilidade do tratamento pode ser melhorada por um retentor fixo após o tratamento ortodôntico em comparação com um retentor removível ou nenhum retentor (GRADE ⊕⊕â��â��). Além disso, há uma qualidade muito baixa de evidência sobre se os resultados periodontais, a prevalência de cáries dentárias ou a presença de cálculo diferem entre os vários tipos de regimes de retentores (GRADE ⊕â��â��â��).