Jessika J Simon, Stephanie A Wootton, Tylor J. Johnson, Bishnu Karki, Jacob D Zahler, Emily L Baldwin, Mark Berhow, Jason R Croat e William R Gibbons
Neste estudo foi avaliada a eficácia de várias estirpes de fungos para reduzir o conteúdo de GLS (GLS) e aumentar o conteúdo proteico durante a fermentação em estado sólido (SSF) da farinha de carinata. A fermentação em estado sólido de farinhas de carinata extraídas com hexano (HE) e prensadas a frio (CP) foi realizada com um teor de humidade de 50% a 30ºC durante 168 h. As estirpes fúngicas avaliadas neste estudo preferiram a farinha HE carinata em comparação com a farinha CP devido ao baixo nível de óleo residual na farinha HE. Entre as várias estirpes fúngicas avaliadas, a Neurospora crassa NRRL-2332 foi considerada a estirpe preferencial, com um aumento relativo máximo do teor proteico de 17,3% e 15,2%, para a farinha HE e CP carinata, respetivamente. A fermentação em estado sólido da farinha HE carinata por N. crassa produziu um teor proteico final de ~50%, (db). Este processo resultou também na redução completa do SLG nas refeições HE e CP (0 mg/g SLG). De todos os tratamentos avaliados neste estudo, o SSF da farinha HE carinata por N. crassa é o preferido. A utilização deste tratamento para a farinha de carinata levou à formação de um produto enriquecido com proteínas, sem conteúdo residual de GLS e com grande potencial para aplicação em rações.