Preetam Nath e Shivaram Prasad Singh
As transaminases séricas (também designadas por aminotransferases) são basicamente enzimas do organismo humano que auxiliam na catalisação de reações que envolvem a transferência dos grupos α-amino. A alanina transaminase (ALT) ajuda na conversão da alanina em piruvato e a aspartato transaminase (AST) ajuda na formação de α-cetoglutarato a partir do aspartato. Tanto a AST como a ALT são marcadores sensíveis de lesão hepatocelular aguda e são rotineiramente utilizadas para identificar doenças hepáticas desde 1955. Ambas estão prontamente disponíveis, são baratas e são testadas rotineiramente na prática clínica. A AST, anteriormente conhecida como transaminase glutâmica oxaloacética sérica (SGOT), encontra-se no citosol e nas mitocôndrias em vários órgãos, como o fígado, músculo cardíaco, músculo esquelético, rim, cérebro, pâncreas, pulmão, leucócitos e eritrócitos, mas a concentração é maior no parênquima hepático. Pelo contrário, a ALT (anteriormente transaminase glutâmica pirúvica sérica ou SGPT) é uma enzima citosólica que está presente predominantemente no fígado. Assim sendo, a ALT é um indicador mais específico de lesão hepática do que a AST. Os níveis séricos destas enzimas reflectem lesões nos órgãos envolvidos, especialmente no fígado. Contudo, o grau de elevação das transaminases séricas pode não estar correlacionado com a extensão da lesão hepática.