Junichi Taira, Yasuharu Imai*, Takatomo Sano, Katsutoshi Sugimoto, Yoshihiro Furuichi, Ikuo Nakamura, Fuminori Moriyasu
Objectivos: Observámos as alterações do fluxo sanguíneo ao longo do tempo em nódulos hepatocelulares não hipervasculares que apresentavam hipointensidade na fase hepatobiliar na RM com Gd-EOB-DTPA (EOB-RM) e avaliámos a relação entre a alteração hipervascular e o estado do fornecimento de sangue nos nódulos. Métodos: O estudo incluiu 69 nódulos hepatocelulares em 33 doentes demonstrando hipointensidade na fase hepatobiliar na RM-EOB e evidenciando características não hipervasculares na TC durante a arteriografia hepática (ACTH) realizada no mesmo período. Resultados: Relativamente ao fluxo sanguíneo na CTHA/TC durante a portografia arterial (CTAP), a taxa cumulativa de alteração hipervascular às 52 semanas foi de 0,0% para iso/iso, 29,7% para hipo/iso, 61, 5% para iso/hipo e 55,0% para hipo/hipo. A análise multivariada utilizando a regressão de riscos proporcionais da COX mostrou que os achados de CTAP (hipodensidade) e de CTHA (hipodensidade) foram variáveis significativas para alteração hipervascular. Conclusões: Nos casos de tumores hepatocelulares não hipervasculares, os nódulos com diminuição do fluxo sanguíneo arterial ou portal que apresentem hipointensidade na fase hepatobiliar na RM-EOB têm probabilidade de evoluir para carcinoma hepatocelular típico em menos tempo.