Xiaohui Li, Shanying Gui, Mohammed Bhuiyan, Weiqiao Zeng, Yagya Subedi, Rong Wang e Liaohai Chen
Utilizando o ião cobre (II) como poluente modelo, reportamos um novo conceito de biorremediação, que envolve a utilização da alga verde Chlamydomonas reinhardtii para recolher eficientemente iões de cobre da solução, seguido do encapsulamento de algas carregadas de cobre com sílica, reduzindo assim a biodisponibilidade dos iões de cobre na solução. Especificamente, o potencial de Chlamydomonas reinhardtii como absorvente ativo de cobre (II) foi demonstrado pela quantificação e caracterização da taxa de absorção de cobre, capacidade, eficácia, bem como retenção de cobre de C. reinhardtii. Posteriormente, foi desenvolvido um método de incrustação de C. reinhardtii carregado de cobre com sílica, aproveitando a presença de polissacarídeos e glicoproteínas altamente abundantes nas paredes celulares, bem como a presença de (3-amino-propil) trimetoxissilano (APS) pode funcionar como centro de nucleação para o processo de silicificação do ortossilicato de tetrametilo (TMOS). Tanto a imagem de fluorescência como a imagem de microscópio eletrónico de varrimento (MEV) confirmaram a incrustação de sílica. Espera-se que a incrustação de sílica nas algas tenha potencial para a remediação in situ de vários contaminantes numa grande variedade de ambientes, ao mesmo tempo que proporciona uma estabilização a longo prazo e diminui a biodisponibilidade dos contaminantes.