Abstrato

Marcadores prognósticos de resultados neonatais em recém-nascidos a termo com asfixia perinatal

Nadia SO Vargas, Maria Esther J. Ceccon, Mario Cícero Falcao e Werther B. De Carvalho

Resumo
Objetivo O objetivo deste estudo foi, utilizando apenas o escore clínico de Sarnat e Sarnat, os marcadores sanguíneos de asfixia que são rotineiramente utilizados em todos os hospitais do nosso país (Brasil) e o método de imagem ultrassonográfica realizado com 24 e 72 horas e 28 dias de vida, verificar se estes são suficientes para detectar a evolução neurológica do paciente.
Métodos
O estudo foi realizado com uma coorte prospectiva de recém-nascidos a termo que sofreram asfixia perinatal pelos critérios de Buonocore (2002). Estes critérios identificam o nível do pH no sangue do cordão umbilical que foi coletado de todos os recém-nascidos e também os marcadores sanguíneos: transaminase glutâmico oxalacética, transaminase glutâmico piruvato, desidrogenase láctica e creatina quinase (CKMB). Estes testículos foram coletados ao nascimento, com 24, 48 e 72 horas de vida. O escore clínico de Sarnat e Sarnat foi realizado com 24 horas, 48 ​​horas e 72 horas de vida e a ultrassonografia de crânio com 24, 48, 72 horas de vida e no final do período neonatal com 28 dias de vida. O período de estudo foi de um ano.
Resultados
No período do estudo nasceram 2989 recém-nascidos. Os critérios de Buonocore foram encontrados em 28 recém-nascidos, apresentando uma frequência de 1% de asfixia perinatal. Os marcadores de asfixia ficaram entre o valor normal de referência e apenas a isoenzima CKMB foi um bom marcador, com valor maior que 5,10 ng/mL. A ultrassonografia cerebral apresentou alterações com 72 horas de vida, mas um recém-nascido apresentou alterações apenas com 28 dias de vida. O exame clínico utilizando o escore clínico de Sarnat e Sarnat demonstrou que 21,42% apresentaram encefalopatia hipóxico-isquêmica. Na curva ROC observamos sensibilidade de 85,7%, especificidade de 85,7% e acurácia de 85,7% correlacionando o valor da CKMB e a ultrassonografia cerebral de 72 horas de vida. Conclusões
A asfixia perinatal pode ser diagnosticada em qualquer hospital se o neonatologista ou o neurologista aplicar o escore clínico fácil de Sarnat e Sarnat, a isoenzima CKMB e a ultrassonografia seriada. Neste estudo a pior alteração foi com 72 horas de vida, porém devemos ter cuidado porque em um neonato a alteração estava presente apenas com 28 dias de vida.

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