Magda Shaheen, Katrina M Schrode, Dulcie Kermah, Deyu Pan, Vishwajeet Puri, Ali Zarrinpar, David Elisha, Sonia Michael Najjar, Theodore C Friedman
Objectivo: Os doentes com esteatohepatite não alcoólica (EHNA) correm o risco de desenvolver cirrose e cancro hepático. Atualmente, o método padrão-ouro definitivo para o diagnóstico de EHNA é a biópsia hepática, um método invasivo e dispendioso. O nosso objetivo foi comparar três métodos não invasivos de identificação de EHNA utilizando dados de 10.007 indivíduos do NHANES III (1988-1994) para determinar a prevalência e as variáveis associadas à EHNA, tal como definido por cada método não invasivo.
Métodos: Utilizámos dados ecográficos para identificar indivíduos com esteatose hepática moderada a grave, dos quais identificámos a população NASH utilizando o score HAIR, o score de gordura hepática NASH ou o score Gholam, cada um dos quais foi validado com dados hepáticos. Realizamos regressão logística multinomial para comparar cada população de EHNA com a população normal (aqueles com esteatose hepática não a ligeira).
Resultados: Identificámos 1.136 (9,5%) indivíduos como tendo EHNA por pelo menos um método e 219 (1,8%) foram identificados por todos os 3 métodos. Independentemente do método não invasivo utilizado, os mexicano-americanos (MA) apresentaram a maior prevalência de EHNA. Todos os três métodos identificaram fatores de risco significativos para a NASH (p<0,05), incluindo: relação cintura-anca elevada, níveis elevados de peptídeo C, colesterol total ou proteína C reativa (PCR).
Conclusão: Concluímos que os métodos não invasivos combinados podem ajudar a identificar os candidatos com elevada probabilidade de serem diagnosticados com EHNA. Os prestadores de cuidados de saúde podem examinar as pessoas com os métodos não invasivos combinados para detectar os factores de risco e identificar candidatos para intervenções, incluindo exercício e/ou encaminhamento para biópsia.