Ifeanyi Oscar N. Aguzie
A malária associada à gravidez continua sendo um grande risco para a gestante, seu feto e bebês na África Subsaariana. A infecção por Plasmodium falciparum afeta significativamente o bem-estar materno, fetal e neonatal. Anemia materna, baixo peso ao nascer, parto prematuro, aborto espontâneo e mortalidade materna e neonatal são algumas de suas consequências. Ela complica a resposta imunológica materna e possivelmente também antecipa egoisticamente a resposta imunológica fetal por comunicações transplacentárias. Portanto, os impactos podem se estender muito além da duração da gravidez e do período imediato após o parto. O gerenciamento e a prevenção eficazes de casos continuam a produzir resultados positivos, mas os desafios ainda permanecem, especialmente na África Subsaariana. Os desafios da prestação de serviços pré-natais, a conformidade com o tratamento preventivo intermitente na gravidez por sulfadoxinapirimetamina (IPTp-SP), a resistência generalizada a SP e a resistência a mosquiteiros tratados com inseticida (ITNs) e inseticidas continuam a complicar os esforços no controle da PAM na África Subsaariana. Esperamos que a Estratégia Técnica Global para a Malária 2016–2030 considere de forma abrangente esses desafios e melhore as perspectivas de todas as mulheres grávidas na África Subsaariana.