Abstrato

Biomarcadores preditivos para o tratamento com inibidores anti-EGFR no tratamento do cancro colorretal metastático

Teresa Troiani, Stefania Napolitano, Floriana Morgillo, Fortunato Ciardiello, Giulio Belli, Luigi Cioffi, Cesare Sirignano e Erika Martinelli

Apesar dos anticorpos monoclonais (moAbs) do recetor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), cetuximab e panitumumab, terem alargado o leque de opções de tratamento para o cancro colorretal metastático (CCRm), o prognóstico destes doentes continua a ser mau. De facto, os mecanismos de resistência limitam a eficácia das atuais terapêuticas contra o cancro no tratamento do CCRm. A identificação de mecanismos de resistência pode destacar novos biomarcadores úteis para prever o resultado clínico ou a provável resposta ao tratamento farmacológico daqueles doentes com CCR metastático que não podem beneficiar dos moAbs anti-EGFR. Os dados derivados de vários ensaios clínicos demonstraram claramente que as mutações do KRAS podem ser consideradas biomarcadores negativos específicos de resposta a anticorpos monoclonais anti-EGFR. Outras aberrações moleculares na via a jusante do EGFR, como as mutações BRAF, NRAS e PIK3CA, e a perda de PTEN, são úteis para selecionar doentes com uma probabilidade reduzida de beneficiarem de moAbs anti-EGFR. O reconhecimento de painéis de biomarcadores pode sugerir novas estratégias para ultrapassar a resistência através do desenho racional de fármacos e do tratamento combinado. Nesta revisão discutimos os dados mais recentes sobre biomarcadores preditivos e prognósticos dentro da via do EGFR, os desafios que este campo emergente apresenta e o papel futuro destes marcadores moleculares no tratamento do CCR.

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