Abstrato

Possíveis obstáculos estruturais à implementação eficaz de equipes de resposta rápida em unidades de terapia intensiva neonatais

Prithwijit Das, Tammy Pham, Laura Fletcher, Maguire Herriman e Ruth Milanaik

Histórico: As equipes de resposta rápida hospitalar são essenciais para o gerenciamento rápido de emergências neonatais que ocorrem em salas de parto hospitalares. No entanto, obstáculos estruturais que existem dentro das unidades de saúde podem dificultar a implementação bem-sucedida dessas equipes. Este estudo examinou a prevalência de obstáculos estruturais que potencialmente impedem os movimentos das equipes de resposta rápida neonatal entre unidades de terapia intensiva neonatal e salas de parto em hospitais com programas de residência pediátrica nos Estados Unidos.

Métodos: Um residente de cada programa de residência pediátrica participante recebeu um questionário on-line anônimo para registrar o número total de passos necessários para percorrer a rota mais direta entre a unidade de terapia intensiva neonatal e a sala de parto de sua unidade de saúde. Os residentes também registraram o número de portas e elevadores localizados ao longo dessa rota, bem como o tempo mínimo necessário para abri-los. Em uma pesquisa de acompanhamento, os residentes relataram se existiam cancelas de elevador ou porta de segurança em caso de emergência.

Resultados: Um residente pediátrico de cada um dos 52 programas de residência respondeu ao questionário. Em média, os residentes deram 93 passos para ir da unidade de terapia intensiva neonatal até a sala de parto. Em 30 hospitais (58%), a unidade de terapia intensiva neonatal e a sala de parto ficavam em andares diferentes, exigindo que os residentes usassem escadas ou elevadores. Dos 18 residentes que responderam à pesquisa de acompanhamento, 14 (78%) relataram que não havia medidas em vigor para agilizar a viagem de elevador ou porta ou que não estavam cientes de tais medidas. Entre 30 e 60 segundos foram gastos abrindo portas ou esperando que as portas se abrissem em seis hospitais (12%).

Conclusão: Obstáculos estruturais em unidades de saúde podem impedir que as unidades fiquem no mesmo andar, aumentando o risco de ferimentos para a equipe médica que responde a emergências neonatais e aumentando os atrasos. Os projetos de unidades de saúde devem levar em consideração o impacto desses obstáculos para economizar tempo valioso e melhorar os resultados dos recém-nascidos.

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