Maria Vataman, Sorin Andrian, Raluca Dragomir, Mihaela Salceanu, Tudor Hamburda
O presente trabalho tenta desvendar, após a investigação de alguns casos clínicos, o mistério dos processos de mineralização da polpa e descobrir quais poderão ser as causas da sua formação. Na literatura da especialidade têm sido apresentadas numerosas opiniões sobre as suas diversas formas ao nível do tecido pulpar (cálculos pulpares, dentículos, mineralizações difusas), mas a sua patogenia ainda não foi elucidada.
A investigação inclui jovens e idosos nos quais foram realizados exames clínicos e histopatológicos em tecido pulpar obtido em biopulpectomia ou após extração dentária. O estudo trouxe algumas informações interessantes e úteis para ampliar o conhecimento neste domínio e acrescentou novos elementos que auxiliaram na compreensão da patogénese da mineralização da polpa. O possível envolvimento de Nanobacterium sanguineum, recentemente discutido na literatura, poderá explicar muitos dos casos observados em dentes não erupcionados ou em membros da mesma família. Os autores concluíram que estas mineralizações podiam ser observadas em todas as idades, mas com maior frequência na senescência.