Tombari Pius Monsi, Miriam Nkiruka Egeolu, Smart Enoch Amala, Lynda Kadi Giami e Samuel Douglas Abbey
No final de dezembro de 2019, foi detetado pela primeira vez um novo tipo de doença viral em Wuhan, na China, que foi rapidamente reconhecido como um novo coronavírus [1]. A semelhança do vírus com o coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave-SRAS levou a que fosse designado por SARS-CoV-2 e a doença foi designada por COVID-19. A OMS declarou-a uma pandemia em 11 de Março de 2020. De acordo com os dados em tempo real do worldometer, até à data (4 de Outubro de 2020) o número de pessoas infectadas com SARS-CoV-2 é superior a 352 milhões e 1,3 milhões de mortes em todo o mundo. (Coronavírus Update (Ao Vivo)) Esta pandemia apresentou outro problema de saúde pública a longo prazo que é a Resistência Antimicrobiana (RAM), neste caso, a resistência aos antibióticos. Para ilustrar a importância deste problema, mesmo no meio de uma pandemia, o Diretor-Geral da Organização Mundial de Saúde abordou a questão da RAM como “um dos desafios mais urgentes do nosso tempo”, que foi ainda mais acelerado pela utilização de um enorme quantidade de antibióticos durante esta pandemia (notícia da OMS) [2,3].