Luis Eduardo M. Quintas, Karla Regina S. Gram, Gabriel Parreiras Estolano da Silveira, Daniele Valentim S. Lopes e Elisa Suzana Carneiro Pôças
A combinação de medicamentos pode ser resultado de uma estratégia terapêutica necessária contra uma única doença ou um tratamento fortuito de dois ou mais distúrbios de saúde. Em ambos os casos, uma consequência dessa abordagem é o aumento do risco de interações medicamentosas e efeitos adversos subsequentes. Para os idosos, a probabilidade desses eventos é significativamente aumentada em comparação a outras faixas etárias, não apenas por causa da combinação de medicamentos, mas também por alterações farmacocinéticas relacionadas à idade (processos de absorção, distribuição, biotransformação e excreção). Como a taxa de crescimento da população idosa em todo o mundo está aumentando rapidamente, os médicos devem ser extremamente cautelosos com os medicamentos prescritos para pacientes mais velhos, a fim de minimizar as interações medicamentosas e a falha terapêutica.