Abigail Affiong Mkperedem*, Ogunlade PB, Chisaa O Igbolekwu, Bamidele Rasak, Abiodun Olawale Afolabi
Contexto: Avaliar e comunicar a qualidade dos serviços de saúde envolve uma avaliação detalhada de variáveis relevantes e consensuais que mostram a natureza complexa dos cuidados de saúde. O Nigerian National Health Insurance Scheme (NHIS) é uma iniciativa do governo que visa garantir que todas as necessidades de saúde dos cidadãos sejam atendidas a um custo razoável. O objetivo deste estudo foi examinar como os inscritos perceberam a qualidade dos serviços de saúde durante visitas a hospitais selecionados em Lagos, Nigéria.
Métodos: Ancorado na teoria estrutural funcionalista, o estudo triangulou entre o método quantitativo (questionário) e qualitativo (Entrevista em Profundidade (IDIs)). Usando técnica de amostragem aleatória simples e conveniente, um total de 252 questionários e 9 entrevistas em profundidade foram usados para obter dados de entrevistados selecionados em 9 unidades de saúde em 3 áreas de governo local.
Resultados: 26,3% dos entrevistados discordaram do tratamento humano, 29% confirmaram a falta de atenção imediata; enquanto 59,9% dos inscritos afirmaram que as Unidades de Saúde (HCFs) eram competentes em fornecer serviços de saúde, filas de espera longas e inexplicáveis foram lamentadas por 56,4%. Enquanto a maioria de 50,0% dos entrevistados teve uma taxa de percepção positiva, significativos 29% e 21% tiveram uma percepção negativa e média. Ao contrário dos produtos tangíveis que podem ser inspecionados quanto à consistência durante o processo de fabricação e posteriormente, as respostas dos IDIs mostraram que os serviços de saúde são, na maioria das vezes, objetos incorpóreos que não têm existência material. O resultado do qui-quadrado mostra que existem correlações significativas das comparações de grupo entre a qualidade dos serviços de saúde e a percepção dos inscritos (P < 0,01, χ 2 (16) = 32,051) e a correlação de Spearman foi positiva em. 183.
Conclusões: Os inscritos forneceram insights sobre o que consideravam significativo na qualidade do serviço e como percebiam a qualidade desses serviços acessados, fazendo recomendações relevantes, como reclamações sobre acesso a serviços de baixa qualidade e necessidade de trabalhar para corrigir a alocação extremamente distorcida de inscritos entre as unidades de saúde, a fim de limitar a longa fila de espera.