Abstrato

Síndrome Metabólica Induzida pela Olanzapina O que podemos aprender com África e o Sudão

Abdalkhalig Mohamed Jabir e Abdelgadir Hussein Osman

Ainda não é claro se as diferenças étnicas e culturais dos indivíduos que vivem no continente africano afectariam o aparecimento dos resultados bem estabelecidos da síndrome metabólica relacionada com a olanzapina na literatura internacional, de formas que podem ser atribuídas a aspectos idiossincráticos, biológicos, culturais ou outros . Assim sendo, realizámos um estudo transversal envolvendo 100 candidatos inscritos, consecutivamente, a partir de duas clínicas psiquiátricas nacionais em Cartum, no Sudão. Todos os participantes estavam em monoterapia com olanzapina por um período de nove meses ou mais. Este artigo descreve os achados relacionados com a presença ou ausência de Síndrome Metabólico (SM) e quaisquer fatores médicos e sociodemográficos associados à doença. Também calculámos a pontuação de risco de Framingham a 10 anos para a probabilidade de desenvolver doença coronária para todos os candidatos. A síndrome metabólica foi encontrada em 45% de todos os indivíduos. Além disso, os candidatos que apresentaram síndrome metabólica fizeram-no, independentemente do tamanho da dose de olanzapina, do diagnóstico prescrito ou do sexo. No entanto, foi detetada uma maior vulnerabilidade para o desenvolvimento de SM em indivíduos com história familiar de diabetes. Consequentemente, verificou-se que estes doentes apresentavam um score de risco de Framingham mais elevado em 10 anos para doença coronária.

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