Adrian D Allen, Folahan O Ayorinde e Broderick E Eribo
Desde a crise petrolífera dos anos 70, muitas tentativas foram feitas, embora com diferentes graus de sucesso, para obter o substrato e as bactérias ideais para a produção de PHA. O óleo de semente não comestível naturalmente epoxidado de Vernonia galamensis e culturas mistas constituídas por Alcaligenes latus (ATCC 29712), Cupriavidus necator (ATCC 17699), Escherichia coli (DH5α) e Pseudomonas oleovorans (ATCC 29347), foram avaliados quanto à produção de PHA sob fermentações descontínuas e descontínuas alimentadas. A produção de PHA, otimizada pela cultura mista de E. coli e C. necator, foi de 0,4-19% (%p/p, cdw) para fermentações descontínuas e descontínuas alimentadas. As análises de PHA por Ionização por Dessorção a Laser Assistida por Matriz - Espectrometria de Massa por Tempo de Voo (MALDI-TOF MS) e Espectrometria de Massa por Cromatografia Gasosa (GC/MS) identificaram a unidade monomérica 3-hidroxibutirato (3HB). A vibração de estiramento da ligação éster PHA (C=O), foi confirmada na absorção 1740,66 cm-1, utilizando Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR). A Cromatografia de Permeação em Gel (GPC) indicou pesos moleculares de pico entre 3,8×103-1,12×106 Da com pontos de fusão (Tm), 60-90°C. Os dados ilustram ainda que os óleos não alimentares podem ser a fonte de carbono ideal para a produção de PHA.