Gilmar Sidnei Erzinger
Doenças parasitárias como malária, dengue ou esquistossomose são uma praga para milhões de pessoas, principalmente em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, e muitas vezes impedem o desenvolvimento econômico das áreas afetadas [1-9]. Grandes esforços foram feitos no passado para extinguir ou pelo menos controlar essas doenças por meio de tratamento médico, pesticidas, conversão de pântanos etc. - mas com sucesso limitado. Um exemplo desse fato é a epidemia de dengue no Brasil, mais especificamente no estado do Rio de Janeiro e febre amarela na região centro-oeste do Brasil. Um problema importante das áreas subdesenvolvidas que sofrem de doenças parasitárias é a pobreza, que corta o fornecimento de material necessário para contramedidas. No âmbito deste projeto, pretendemos desenvolver métodos de controle de pragas, que sejam muito baratos e não tóxicos e, por isso, também sejam aplicáveis a regiões pobres do mundo que são infestadas por doenças tropicais severas. O método de controle de pragas é baseado na ação de substâncias fotodinâmicas. Em contraste com tentativas anteriores, usaremos substâncias naturais baratas que podem ser facilmente extraídas de plantas, como clorofilas e seus derivados. A clorofila não apresenta nenhuma toxicidade em humanos: a clorofila é um corante na indústria alimentícia (E-140 ? E-141).