Gabor Andocs, Mati Ur Rehman, Qing-Li Zhao, Edina Papp, Takashi Kondo e Andras Szasz
Existem intensos debates sobre os efeitos e mecanismos da hipertermia por radiofrequência (RF) em oncologia. Modelámos teoricamente o mecanismo do efeito de nanoaquecimento da corrente de RF a nível celular e subcelular. De seguida, investigámos experimentalmente o mecanismo de aquecimento em comparação com a eletro-hipertermia modulada seletiva e a hipertermia convencional com aquecimento em banho-maria (WHT) utilizando o modelo de linha celular em suspensão U937. Os dois processos de aquecimento resultaram em diferentes distribuições de absorção de energia, provocando diferentes mecanismos dos processos térmicos. Ambos os mecanismos são térmicos (adequados ao gráfico de Arrhenius), mas a energia absorvida seletivamente pelas jangadas da membrana plasmática e pelos contactos célula-célula das células resulta numa destruição celular mais precoce do que no caso de aquecimento homogéneo não seletivo. Este efeito térmico é utilizado para a caracterização do aquecimento seletivo. Os resultados experimentais suportam claramente as considerações teóricas anteriores; o efeito de morte celular pode ser realizado em gamas de temperatura mais baixas no caso do método de electro-hipertermia modulada (mEHT, nome comercial: oncotermia) do que com WHT.