Riccardo Beltrami*, Francesca Sfondrini, Laura Confalonieri, Lorenzo Carbone, Luisa Bernardinelli
Introdução: O objetivo da seguinte pesquisa é conduzir uma revisão sistemática para atualizar o conhecimento atual sobre miniparafusos na prática clínica , em particular sobre sua estabilidade e confiabilidade.
Métodos: Uma busca eletrônica no banco de dados principal foi realizada até 10 de fevereiro de 2015 para identificar artigos que estavam em conformidade com os parâmetros estabelecidos no protocolo. A seleção incluiu estudos que mostravam a taxa de sucesso de mini-implantes para uma amostra superior a 5 miniparafusos, dando uma definição de sucesso, usando implantes com diâmetro < 2,5 mm e aplicando forças por pelo menos 3 meses. A taxa de sucesso foi considerada um paradigma e foi dividida pelas seguintes variáveis, a saber, idade e sexo dos pacientes, comprimento e diâmetro do miniparafuso, localização e método de colocação dos mini-implantes, tempo e quantidade de carga. Uma meta-análise foi realizada para combinar resultados comparáveis.
Resultados: 65 ensaios clínicos que coletaram 4080 pacientes e 8524 parafusos foram incluídos no estudo. A taxa média ponderada de sucesso geral foi de 86,75 ± 8,48%. A maxila representa um melhor local de posicionamento para inserção do que a mandíbula. Os comprimentos dos miniparafusos não comprometem a taxa de sucesso.
Conclusões: Em todos os 65 artigos, miniparafusos podem ser usados para auxiliar no tratamento ortodôntico. O uso de miniparafusos por um período estável de 3 meses mostrou as maiores taxas de sucesso. Parafusos com menos de 8 mm de comprimento e 1,2 mm de diâmetro devem ser usados em condições restritas, enquanto miniparafusos maiores que 10 mm podem ser evitados.