Samir I Abu-Eishah, Haitham SA Babahar e Munjed Maraqa
O objetivo deste trabalho é explorar tecnologias viáveis para minimizar as emissões de SO2 dos ADGAS e investigar o impacto da implementação de tais modificações na qualidade do ar ambiente na Ilha. Para o conseguir, foram propostos dois esquemas de minimização das emissões de SO2; um esquema de adoçante de gás combustível (FGS) e um esquema de dessulfurização de gases de combustão (FGD). O esquema FGS envolve (1) direcionar a maior parte do H2S no gás combustível para as Unidades de Recuperação de Enxofre (SRUs), onde é convertido em enxofre elementar. O H2S não convertido será encaminhado para os incineradores dos SRUs, onde será oxidado em SO2, e (2) reformando os internos dos UGAs (substituindo a embalagem atual por uma embalagem aprovada de maior eficiência) para produzir um gás combustível mais doce. O esquema FGD envolve a instalação de unidades SW-FGD a jusante dos incineradores dos SRUs, onde o SO2 no gás de combustão é purificado pela água do mar gasta da planta num absorvedor de leito compactado dedicado e convertendo-o em iões sulfato inofensivos ( constituintes naturais da água do mar) que será eliminado em segurança para o mar. Espera-se que o esquema FGS reduza o teor de H2S no gás combustível em 94% e resulte numa diminuição das emissões totais de SO2 devido à utilização de gás combustível em 98%. Espera-se que o esquema FGD reduza as emissões de SO2 devido à recuperação incompleta de enxofre nas SRUs em 99,5%. Prevê-se que a implementação de ambos os regimes reduza as emissões totais de SO2 em 77%. A maior parte das restantes emissões de SO2 (23%) deve-se à queima contínua do gás flash na central. Na Parte II deste trabalho, é utilizado o software BREEZE AERMOD Pro para prever a concentração de SO2 ao nível do solo (GLC) para os esquemas de minimização de SO2 atuais e modificados. A conformidade com os limites do país e o desafio com futuras normas regulamentares foram examinados.