Piyush Sethia, Manmeet Ahuja, Vidhya Rangaswamy*
O isopreno é um composto de cinco carbonos de importância industrial, utilizado principalmente para a produção de borracha sintética de alta qualidade. Duas vias principais estão envolvidas na síntese do isopreno. A via do mevalonato está presente nos eucariotas, arqueobactérias e citosol das plantas superiores, enquanto a via não-mevalonato existe em muitas eubactérias e plastídeos nas algas/plantas. Tem havido esforços contínuos para estudar e compreender o fenómeno da produção biológica de isopreno há mais de meio século. Embora a actual viabilidade e vantagem em termos de custos dos processos químicos que conduzem à produção de isopreno pareçam estar longe de serem dominadas por um substituto biológico adequado, o receio da extinção de recursos não renováveis (matéria-prima para processos químicos) num futuro próximo leva a para uma expectativa colossal da comunidade da biologia sintética. Os avanços tecnológicos no campo da engenharia metabólica permitiram modificar e trocar vigorosamente genes entre diferentes organismos e alargar enormemente os limites da produção excessiva de isopreno pelos microrganismos. Esta revisão aborda as limitações enfrentadas ao melhorar os títulos de isopreno e as estratégias meticulosas utilizadas para as ultrapassar. Analisa abordagens recentes que resultaram em melhorias significativas do isopreno produzido biologicamente, resume as lições aprendidas com elas e compila uma lista exaustiva de potenciais alvos genéticos que poderão facilitar a investigação prospetiva nesta área generalizada.