Abstrato

Incidência de Escherichia coli Produtora de Toxina Shiga (STEC) em Vitelos Diarreicos e o seu Perfil de Sensibilidade aos Antimicrobianos e ao Extrato de Eugenia uniflora L.

De Souza Moreira, Oliveira MC, Santos TO, De Mello Silva Oliveira N, Alves Rufino LR, Gomes Boriollo MF

O presente trabalho teve como objectivo avaliar a presença da bactéria Escherichia coli produtora de toxina Shiga
(STEC) em vitelos diarreicos, o seu perfil de resistência aos antimicrobianos habitualmente empregados na prática clínica, e
avaliar a actividade antimicrobiana do extracto vegetal das folhas de Eugenia uniflora L . As
amostras foram obtidas de animais pertencentes a explorações leiteiras do Sul de Minas Gerais e submetidas a
isolamento e identificação microbiana. Foram realizados ensaios moleculares, através da pesquisa dos genes stx1 e stx2, para
identificação de STEC. Os isolados foram submetidos a testes de sensibilidade antimicrobiana aos fármacos habitualmente empregados no
tratamento clínico, pelo método de difusão em disco. A Concentração Inibitória Mínima (CIM) dos
antimicrobianos gentamicina e sulfametoxazol+trimetoprim foi realizada pela técnica Etest. A sensibilidade
do extrato vegetal foi investigada pelos métodos de difusão em ágar e microdiluição em caldo,
tendo sido determinadas a CIM e a Concentração Bactericida Mínima (CBM). Dos isolados analisados, 17% apresentaram os
genes pesquisados ​​isolados (10%stx1 e 1%stx2) e em combinação (6%stx1+stx2). Estes isolados apresentaram também
multirresistência aos antimicrobianos testados. O extrato hidroalcoólico das folhas de E. uniflora apresentou
atividade antimicrobiana contra todos os isolados analisados, com uma CIM de 12,5 mg/mL e atividade bacteriostática. Os dados
obtidos contribuem para o conhecimento da incidência de STEC associada à diarreia bovina e apontam para a necessidade de
monitorização e controlo destes enteropatógenos multirresistentes. Embora a Eugenia uniflora L. apresente uma potencial
ação antimicrobiana in vitro, outros estudos pré-clínicos e/ou clínicos devem ser desenvolvidos para garantir a sua
aplicação terapêutica.

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