Alexandre Francke*
O isolamento da veia pulmonar tem sido amplamente aceito como a terapia intervencionista primária para fibrilação atrial (FA). Embora existam inúmeras modalidades para atingir o isolamento elétrico das veias pulmonares, a ablação por radiofrequência (RF) é a mais frequentemente usada em todo o mundo. Enquanto olhamos para trás em mais de duas décadas de terapia por RF, há uma discussão em andamento sobre a entrega e potência ideais de RF, com interesse crescente em ablações de curta duração de alta potência (HPSD) para melhorar os resultados do procedimento e a eficiência a longo prazo.
Aqui, discutimos os desenvolvimentos atuais na ablação de HPSD para fibrilação atrial com relação à eficácia, eficiência e segurança do procedimento, bem como suas implicações para nosso padrão atual de tratamento.