Abstrato

Fitoterapia e tratamento da diabetes em África: estudo de caso nos Camarões

Tsabang N, Nanga Ngah, Fokunang Tembe Estella e Agbor GA

A população africana vive em ecossistemas generalizados que estão geralmente interligados com muitos países. Portanto, aos olhos da situação dos Camarões, desde o Golfo da Guiné até ao Sahel, as plantas medicinais utilizadas neste país são frequentemente encontradas noutros países africanos. As migrações populacionais e as deslocações dos Fulani nas savanas africanas ou nas florestas de altitude africanas têm incentivado a transmissão oral de práticas médicas. O objetivo deste estudo foi determinar os doentes diabéticos que utilizam medicamentos à base de plantas e recolher e identificar os tipos de plantas utilizadas e o tipo de doentes diabéticos que utilizam tratamento familiar à base de plantas. Foi elaborado um formulário de dados etnofarmacológicos e etnomédicos dirigido aos doentes diabéticos, previamente diagnosticados nos hospitais entre janeiro de 1988 e 4 de abril de 2016. Responderam 116 doentes diabéticos. Estes doentes eram constituídos por 70 doentes diabéticos tipo 2, 36 doentes diabéticos tipo 1 e 10 diabéticos hipertensos. Foram registadas 21 plantas distribuídas por 58 grupos socioculturais, residentes em diversas unidades fitogeográficas. Doze receitas, nove receitas e três receitas foram registadas respectivamente em florestas húmidas densas costeiras, em florestas húmidas densas continentais e em savanas sudano-guineenses-zambesianas. A partir desta amostra de plantas, a investigação química e farmacológica poderá revelar propriedades interessantes e importantes para a descoberta de fármacos.

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