Allagoa DO, Eledo BO, Okoro MO e Izah SC
Este estudo investigou o efeito da menstruação no tempo de protrombina, no tempo de tromboplastina parcial ativada e na contagem de plaquetas de algumas estudantes do sexo feminino de uma instituição de ensino superior na Nigéria. Participaram neste estudo um total de 50 mulheres entre os 18 e os 27 anos de idade. Foram recolhidas amostras de sangue dos participantes antes e após a menstruação. As amostras de sangue foram analisadas utilizando procedimentos padrão, ou seja, Procedimento de Indicadores Hemostáticos. Os resultados apresentados antes e depois da menstruação situaram-se no intervalo de 11-19 segundos (média 14,84 ± 1,63 segundos) e 12-17 segundos (14,94 ± 1,12 segundos), respetivamente, para o tempo de protrombina, 30-49 segundos (média 36,90 ± 4,27 segundos) e 32,00-47,00 (média 36,45 ± 3,64 seg), respetivamente para o tempo de tromboplastina parcial ativada, e 116-326×109/ L (média 243,36 ± 38,72×109/L) e 249-419×109/L (média 331,73 ± 36,82× 109/L) para as plaquetas. Estatisticamente, não se verificaram variações significativas (P>0,05) nos outputs pré e pós-menstruais para o tempo de protrombina e tempo de tromboplásico parcial ativado, e diferença significativa (P>0,001) dos outputs para a contagem de plaquetas durante o pré e pós- menstruação. Nenhuma variação significativa sugere a ausência de risco de hipercoagulabilidade ou coagulopatia; enquanto os valores de plaquetas antes e depois da menstruação não sugerem risco de trombocitose na faixa etária em estudo.