Serena G, Giuseppe M e Giuliana La F
Este estudo decorre do interesse de identificar a presença e influência do fenómeno mafioso em diferentes esferas da vida quotidiana, social e também no meio laboral. Procurámos assim analisar a máfia, ou melhor, a pressão que ela exercia no contexto quotidiano, observando e ao mesmo tempo tentando focar a sua influência sobre um fenómeno circunscrito de interesse clínico como o burnout encontrado em agentes policiais que foram em contacto com presos condenados ao “regime prisional duro”. Foi utilizado um método de investigação empírica com instrumentos científicos como o Maslach Burnout Inventory. O inquérito de satisfação no trabalho (“Inquérito de Satisfação no Trabalho”, s.d.), e em entrevista semiestruturada ad hoc. De acordo com a análise dos instrumentos não encontramos evidências de correlação direta entre a experiência profissional dos Polícias e o desenvolvimento de síndromes de burnout. Por outro lado, notámos, em média e de forma transversal, uma presença marcada de ansiedade e stress como somatização clinicamente reconhecida (hipertensão arterial, estado de ansiedade) e despersonalização ligada à responsabilidade percebida.